Internacionalizar

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INTERNACIONALIZAR

Adoptar uma abordagem proactiva para a internacionalização torna as empresas mais robustas e potencialmente mais bem-sucedidas, com uma maior base de clientes e mais espaço para expandir o seu negócio. Apesar da internacionalização tipicamente apontar para grandes negócios realizados à escala global, as PME podem internacionalizar-se com sucesso com recursos limitados, se adotarem a estratégia correta.

Porque é que as empresas se querem internacionalizar?

Na maioria das vezes, as empresas são motivadas a se internacionalizarem por:

  • Necessidade de aumentar as vendas
  • Diversificar as suas operações e os riscos associados
  • Aproximarem-se mais dos seus clientes
  • Reduzirem os custos de produção ou fornecimento de mão-de-obra
  • Compensar a quebra de vendas no seu mercado de origem

Embora estas sejam razões perfeitamente válidas, muitas vezes a internacionalização é vista como a solução para um conjunto de circunstâncias que possam estar a afetar o desenvolvimento normal dos negócios (por exemplo, a deterioração da margem, a estagnação do mercado local, ou um cliente que deseja serviços e produtos noutro país).

 

No entanto, existem outras razões mais proactivas para incorporar a internacionalização na estratégia competitiva de uma PME, incluindo:

  • Aproveitar o crescimento e desenvolvimento de outros mercados
  • Transferir atividades na cadeia de valor para regiões mais competitivas sejam elas custos de deslocalização da produção para países com custos de produção e de mão-de-obra mais baixos, ou em subcontratar vários processos, como por exemplo o apoio ao cliente.
  • Explorar as economias de escala
  • Ganhar conhecimento sobre outros clientes e outros mercados, sobre a capacidade dos concorrentes a nível global numa indústria ou sector específico e até mesmo sobre a diversidade cultural, típica das equipas em empresas globais.

Esse último argumento, obter conhecimento, raramente aparece na lista de razões pelas quais uma PME se torna internacional, e ainda assim é de importância crucial porque as empresas que não trabalham nos mercados internacionais tornam-se menos competitivas e mais vulneráveis por este motivo.

 

É imperativo, por isso, que as empresas trabalhem no exterior e sejam expostas à necessidade de excelência que a concorrência internacional exige.

 

 

Eduardo Neto Filipe

Managing Partner da Atlantic Grids